Falsas gêmeas: WIN x BEAT2012-06-23 09:30:19-04
Essas duas palavras são verdadeiros capetinhas, que atazanam a vida de alunos e professores.
To win é “ganhar”, “vencer”.
To beat é “vencer alguém” (to beat someone).
To beat é também “bater”. Essa associação entre os dois sentidos da palavra pode ajudar na hora de decidir entre o emprego de win oubeat.
We win something. We beat someone:
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Tradução simultânea em aldeia indígena2012-06-24 08:11:51-04
Todo trabalho de tradução simultânea é especial, mas alguns são mais especiais que outros. Costumo dizer que o intérprete é, na verdade, um engenheiro que constrói pontes entre duas culturas. Ele estabelece o elo entre duas ou mais pessoas que não conseguiriam se comunicar de outra forma. Na grande maioria das vezes, no entanto, facilitamos a comunicação entre indivíduos que têm entre si diversas semelhanças, apesar da evidente barreira linguística. Não foi o que aconteceu na semana passada.
Em virtude da Rio+20, muitas autoridades de diversos países vieram ao Brasil. Na semana anterior à conferência sobre o ambiente, tive o prazer de trabalhar como intérprete acompanhando uma delegação estrangeira em uma série de compromissos no sul da Bahia. Uma das atividades era a visita à Reserva da Jaqueira, uma aldeia indígena da tribo Pataxó, localizada nos arredores de Porto Seguro. É evidente que a cacique Nitynawã Pataxó, que aparece na foto abaixo, falou em muito bom português. Muito clara em sua exposição, não tive dificuldades para transmitir suas palavras aos convidados estrangeiros que ouviam atentamente.
A modalidade que utilizei foi a interpretação simultânea com o uso de equipamento portátil. Na foto seguinte, podemos ver claramente o receptor sem fio na cintura do cacique Aruã da aldeia Pataxó de Coroa Vermelha, presidente da Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Sul da Bahia. A colega que aparece na foto é Patrícia Pick, minha amiga pessoal e também minha sócia no EIC – Escritório de Intérpretes de Conferência.
São experiências como essa que me fazem sentir orgulho da profissão que abracei há quase 20 anos. Em um mundo com tanta confusão e mal-entendidos, dar uma pequena contribuição para fazer gente se entender é muito gratificante. Nada supera a sensação do dever cumprido. Awery! (“Obrigado”, na língua pataxó.)
Embarco dentro de mais algumas horas para Chicago para fazer, adivinhe, outro trabalho especial. Depois eu volto para contar como foi. Até breve!
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segunda-feira, 2 de julho de 2012
Tecla SAP
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