segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tecla SAP



Falsas gêmeas: WIN x BEAT
2012-06-23 09:30:19-04

Essas duas palavras são verdadeiros capetinhas, que atazanam a vida de alunos e professores.
win Falsas gêmeas: WIN x BEAT
To win é “ganhar”, “vencer”.
  • Ayrton Senna won many races and championships.
  • Ayrton Senna venceu muitas corridas e campeonatos.
  • Kim Basinger surprisingly won an Oscar for her performance inL.A. Confidential.
  • Kim Basinger surpreendentemente ganhou um Oscar pelo seu desempenho em Los Angeles – cidade proibida.
To beat é “vencer alguém” (to beat someone).
  • The outsider beat the favourite.
  • azarão venceu o cavalo favorito.
  • Gustavo Kuerten didn’t beat the number one seed Marcelo Rios.
  • Gustavo Kuerten não ganhou de Marcelo Rios, o número um no ranking.
To beat é também “bater”. Essa associação entre os dois sentidos da palavra pode ajudar na hora de decidir entre o emprego de win oubeat.
  • The rain was beating against the windows.
  • A chuva estava batendo contra as janelas.
  • The bully beat the shit out of the young kid.
  • O valentão bateu muito na criança mais nova.
  • “My heart beats” is a common line in popular music.
  • “Meu coração bate” é uma estrofe muito comum em música popular.
  • He beat all the rest.
  • Ele venceu todos os outros.
We win somethingWe beat someone:
  • Mike Tyson won many fights. He beat many opponents before he was banned from boxing.
  • Mike Tyson ganhou muitas lutas. Ele venceu muitos adversários antes de ser proibido de lutar.
Referência: “Como Não Aprender Inglês – Edição Definitiva” de Michael Jacobs – Editora Campus/Elsevier, 2002. Leia aresenha.
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Tradução simultânea em aldeia indígena2012-06-24 08:11:51-04

Todo trabalho de tradução simultânea é especial, mas alguns são mais especiais que outros. icon wink Tradução simultânea em aldeia indígena Costumo dizer que o intérprete é, na verdade, um engenheiro que constrói pontes entre duas culturas. Ele estabelece o elo entre duas ou mais pessoas que não conseguiriam se comunicar de outra forma. Na grande maioria das vezes, no entanto, facilitamos a comunicação entre indivíduos que têm entre si diversas semelhanças, apesar da evidente barreira linguística. Não foi o que aconteceu na semana passada.
Em virtude da Rio+20, muitas autoridades de diversos países vieram ao Brasil. Na semana anterior à conferência sobre o ambiente, tive o prazer de trabalhar como intérprete acompanhando uma delegação estrangeira em uma série de compromissos no sul da Bahia. Uma das atividades era a visita à Reserva da Jaqueira, uma aldeia indígena da tribo Pataxó, localizada nos arredores de Porto Seguro. É evidente que a cacique Nitynawã Pataxó, que aparece na foto abaixo, falou em muito bom português. Muito clara em sua exposição, não tive dificuldades para transmitir suas palavras aos convidados estrangeiros que ouviam atentamente.
simultanea aldeia Tradução simultânea em aldeia indígena
A modalidade que utilizei foi a interpretação simultânea com o uso de equipamento portátil. Na foto seguinte, podemos ver claramente o receptor sem fio na cintura do cacique Aruã da aldeia Pataxó de Coroa Vermelha, presidente da Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Sul da Bahia. A colega que aparece na foto é Patrícia Pick, minha amiga pessoal e também minha sócia no EIC – Escritório de Intérpretes de Conferência.
simultanea pick Tradução simultânea em aldeia indígena
São experiências como essa que me fazem sentir orgulho da profissão que abracei há quase 20 anos. Em um mundo com tanta confusão e mal-entendidos, dar uma pequena contribuição para fazer gente se entender é muito gratificante. Nada supera a sensação do dever cumprido. Awery! (“Obrigado”, na língua pataxó.)
Embarco dentro de mais algumas horas para Chicago para fazer, adivinhe, outro trabalho especial. Depois eu volto para contar como foi. Até breve!
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